segunda-feira, janeiro 28, 2008

Uma questão de foco

Neste instante, eu acordei às 4h da manhã para escrever uma resenha. Já passei por pesquisas no google sobre o assunto, blogs de conhecidos, e-mail, blogs de não-conhecidos, youtube, pela cozinha, anotações e agora por um post no meu blog sobre o porquê ainda não terminei a minha resenha.

Falando nisso, ainda preciso mudar alguns endereços de links ao lado e conversar com a Marcela sobre algumas possíveis mudanças no blog.

Ainda tenho uns cinco livros que estou lendo ao mesmo tempo pra terminar. E preciso arrumar meu armário, quando tiver tempo e foco.

 

terça-feira, janeiro 15, 2008

O universo em um pão de queijo

Como a vontade da minha companheira de blog é que, em 2008, eu me torne uma pessoa mais otimista, eu queria iniciar o ano aqui no Pingüim com um post realmente positivo. Pensei em algumas possibilidades e decidi que publicaria a música The Universal, do Blur, e falaria a respeito de como ela faz eu me sentir bem. O problema é que o mundo, disfarçado de pão de queijo, mandou um aviso pra mim relacionado ao meu possível otimismo e à canção em questão. Explico melhor nos parágrafos seguintes, não sem antes publicar a referida música:



Era uma noite de céu (pasme!) estrelado em São Paulo quando eu perambulava alegremente por uma rua escura e deserta. Em uma das mãos, eu segurava um saquinho com pães de queijo, vulgo a minha janta daquele dia. Na minha orelha, surgiam os primeiros acordes de The Universal e as minhas pernas iam ficando cada vez mais felizes. Me deparei, então, com uma descida e embarquei nela com pernas, braços e cabelos ao vento, hipnotizados pela música, felizes...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Até um pedaço de pão de queijo ficar entalado na minha garganta, causando em mim segundos de epifania e desespero.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Como não havia ar suficiente dentro de mim, primeiro cuidei do desespero; depois, me concentrei nos pensamentos que tinham surgido no momento em que a bolota de parmesão decidiu parar no meio do caminho. Senti que aquele pão de queijo estava mandando um sinal pra mim. Era como se ele dissesse:

Pão de queijo: Marcela, você acha que a vida é o Damon Albarn cantando na sua orelha que "amanhã é o seu dia de sorte" enquanto você corre toda feliz no meio da rua? Você não sabe de nada... tsc tsc.

Marcela (humilhada, derrotada): É, sua bolota de parmesão, eu não sei de nada...

Moral da história: ou pães de queijo são seres muito cruéis ou eu não devo tentar ser uma pessoa otimista. Isso não funciona comigo. Definitivamente.