quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Três animais que conseguem ficar de cócoras

Canguru, sapo e cachorro.

 

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Três garotas entram no elevador de uma faculdade de comunicação. Uma delas comenta:

- Gente, eu não recomendo assistir "Cartas de Iwo Jima". Esse filme é muito chato!
- Por quê? Qual é o problema? Falam tão bem dele. - Questionam as duas amigas.
- Primeiro é filme de guerra. Depois que é muito parado. E só tem japonês!!!

 

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Memórias de um Cruzeiro II

Continuando a série, que conta as peculiaridades de um navio, entramos agora nos shows no espaço Cabaret. Todas as noites, os cantores e bailarinos do navio realizavam apresentações temáticas, entre elas: Anos 70, Broadway e Circo. Para se ter uma noção do que eram essas performances, nada melhor do que as fotos.



Na foto acima, bailarinos e cantores estão fantasiados para dançarem e cantarem músicas do Village People. Depois da apresentação, senhoras de meia idade ficaram gritando "Toca Macho Men", "Toca Macho Men", tentando atrair os garotos de volta para o palco. Elas não conseguiram.



As duas imagens acima foram tiradas durante a execução da música "It's Raining Men". Como se pode ver, garotas com capas de chuva amarela manuseiam guarda-chuvas enquanto interpretam a música. Afinal, está chovendo homens.

 

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Back in the U.S.S.R.

Há mais ou menos duas semanas:

Voz do outro lado do telefone diz: Alô.
Eu digo: Oi, tudo bem?
Voz do outro lado do telefone cochicha: Os russos estão aqui.
Eu penso: Meu Deus! Estamos na Guerra Fria!

Hoje:

A mesma voz que antes estava do outro lado do telefone diz: Os russos foram embora.
E eu fico mais tranqüila.

 

domingo, fevereiro 18, 2007

Rainha, Turistas e Idiotas


Como não queria colocar uma foto dos filmes,
coloquei esta para ilustrar.



Para entrar no clima do Carnaval, assisti três filmes neste sábado. Consecutivamente, o drama "A Rainha", o terror trash pastelão "Turistas" e a comédia de humor negro "Borat".

Um comentário rápido a respeito de "A Rainha" é que o filme é bom, mas às vezes não dá pra acreditar em algumas das falas dos personagens - por exemplo, quando o Tony Blair defende ferrenhamente a Rainha para a esposa. O filme parece que mistura um pouco de documentário, ao mostrar cenas reais de Diana, e mostra um Charles bobão - momentos cômicos do longa.

Já "Borat" traz uma mistura de extremo humor negro com cenas escatológicas - o típico humor Jackass. Posso dizer que Pamela Anderson está ótima no filme.

O foco mesmo vai para "Turistas". Como todo mundo já sabe, é um longa-metragem ruim que mostra estrangeiros sofrendo no Brasil. Ele ganhou propaganda pela discussão de trazer uma imagem negativa para o país e tudo mais. Internautas sugeriram até boicote. Bom, o filme é tão ruim que não mereceria tanta atenção. Nem desse blog. Mas como tem umas cenas bizarras e divertidinhas, vamos aos detalhes.

Na sinopse, um grupo de estrangeiros estão de férias no Brasil, quando o ônibus em que estão cai de um barranco. Como se um ônibus caísse do barranco todos os dias, os passageiros, que saíram pela janela, ficam sentados esperando o próximo ônibus chegar. Os estrangeiros então vão parar numa praia paradisíaca onde, depois de observarem o gingado brasileiro, e o funk - uma das estrangeiras chega a comentar "que música safada" - são assaltados e levados para dentro de uma mata fechada. O lugar é onde um médico pretende retirar os órgãos internos deles e doar para um hospital público no Rio de Janeiro.

O vilão da história, o médico carniceiro, na verdade é um cidadão brasileiro com consciência de desigualdade social que vacina criancinhas e tenta salvar a vida de conterrâneos à custa dos gringos. Em um discurso, enquanto a menina turista está amarrada na maca, tendo sua barriga cortada, ele diz que é justo tirar rins e fígados dos estrangeiros para ajudar brasileiros na fila de transplante.

- Quando um gringo rico quer um rim, vem para o Brasil (...) Na história do nosso país, os estrangeiros sempre exploraram a gente (...). - Depois, já perto de tirar os órgãos. - Eu cheguei ao limite. (...) A sua ganância, a nossa fraqueza.

E complementa que decidiu fazer alguma coisa para compensar, para fazer os gringos pagarem de volta o que tiraram da gente. Bom, então o filme já mostra que o brasileiro, indignado com os abusos dos países ricos, resolveu se vingar dos turistas. Cena risível, apesar de sanguinolenta.

Esse complexo de inferioridade que o filme atribui aos brasileiros é retratado também na cena em que uma das turistas tira uma foto de uma menininha. O pai dela parte para cima da estrangeira, xingando em português. Quem salva a moça é a amiga australiana que incrivelmente fala português. Ela explica: "Aqui só pode tirar foto de criança com autorização. Eles acham que os estrangeiros vão roubar os filhos e tirar os rins deles".

O início do filme tenta dar um panorama geral do país. Assim, com um rap brasileiro ao fundo, imagens de cédulas de dinheiro, bundas, mulheres de biquíni, carnaval, praia e favela são mostrados.

Logo depois, o filme corta para o ônibus, de nome rapidão, em que eles estão em uma espécie de ônibus do inferno, com direito a motorista cutucando o nariz e cuspindo pela janela.

Em outro momento, dois gringos de países diferentes se conhecem. Um deles, acompanhado pela irmã gostosa e pela amiga gostosa, ouve o outro dizer: "Trazer mulher bonita pro Brasil é o mesmo que levar areia na praia".

O final é patético, mas não vou contar porque vai que alguém ainda se interessa em assistir ao filme. Nos créditos, ainda se consegue ler: "Old Woman - Maria Aparecida".

 

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Flanar dos tijolos e da explosão

Naquele dia eu saí do teatro com vontade de quebrar tijolos. Nos tempos de outrora, quando eu não possuía blog, saí do teatro com vontade de quebrar tijolos. Faz parte do papel transformador do teatro? Acho que sim. Entrei como as outras pessoas entram em um teatro. Andando. E saí querendo quebrar tijolos. A peça era totalmente experimental. Bela referência. Uns gostaram, outros não. Nesse dia, fomos do teatro ao metrô pulando e procurando tijolos. Não achamos nenhum.
Me realizei noutro teatro, noutro dia, ainda em outrora, quando dei 22 marretadas na parede de outro teatro. Fazia parte de um tipo de protesto - o vizinho rico tampa o buraco, o pessoal do teatro abre. É bem mais legal abrir do que fechar. Foi umdoistrêsquatrocincoseisseteoitonovedezonzedozetrezecatorzequinzedezesseisdezessetedezoitodezenovevintevinteumvintedois... em coro... De mão em mão, a parede transformou-se em lembrança e pó.
Mais recentemente, uma mãe desesperada destruiu um bolo. Fragmentos gordurosos, farelo, cereja e chocolate voaram por toda a sala, sujando pisos e roupas. Compreensivo, era uma mãe de um filho imaginário que não conseguia acender as velas. Depois do tesão e delírio, restou comer as sobras do bolo. E tacar um pouquinho nos outros, é claro. O próximo passo, acredito que seja a nova peça do meu grupo de teatro. Uma dica - teremos jornalistas, publicitários e um engenheiro químico em cena.

 

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Coisas bobas (ou texto piegas)

Her Majesty's a pretty nice girl
But she doesn't have a lot to say
Her Majesty's a pretty nice girl
But she changes from day to day
I want to tell her that I love her a lot
But I gotta get a bellyful of wine
Her Majesty's a pretty nice girl
Someday I'm going to make her mine, oh yeah
Someday I'm going to make her mine

Para mim, os vinte e poucos segundos de Her Majesty se inserem na categoria das coisas pequenas especiais. São aquelas coisas pequenas e, aparentemente, desnecessárias.
Her Majesty tem tudo para ser uma música pouco especial. Ela está no Abbey Road, ao lado de grandes canções - tanto no que diz respeito à popularidade quanto ao tempo de duração (se comparadas à pequenina) -; em uma das primeiras edições do álbum, a música estava escondida, ou seja, seu título não constava no encarte; além disso, ela dura pouco mais do que 20 segundos.
Mas, a letra bobinha, violão quase solitário e o tom irônico-infantil fazem dela uma canção tão doce quanto àquelas coisas bobas que, às vezes, nos arrancam sorrisos estúpidos.

 

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Conversa de Rua

Uma mulher estava em frente ao vendedor de guarda-chuvas. Ela perguntou:
- Mas será que são bons mesmo?
- Bom é Deus!!! - respondeu convicto o vendedor.

Moral da história: para quê um guarda-chuva se você tem Deus.

 

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Depiladoras contam

Ontem descobri que a depilação com cera quente tira um pouco o bronzeado.